Cold Case #2: Não sei o que eu sou - Amálgama de pessoas que não sou
Neku Sakuraba em The World Ends With You - Final Remix |
O que eu sou?
O que devo ser?
Eu sou bom?
Ou sou ruim?
Mesmo olhando
Adentro de mim
Me traz angústia.
Minto à mim
Sem alma
Sem próprio
Uma carcaça.
Em meio à esta sociedade, devemos ser flexíveis porém sem perder nossa forma original, já admito que é muito complicado para um simplório como eu. Você, meu caro leitor, poderia dizer "O Masayoshi é legal!" ou "Gosto do Masayoshi! (sem entrelinhas românticas, por favor)" todavia o que você gosta é da personalidade, ações e comportamentos que desenvolvi baseado na opinião alheia e da presença marcante de personagens e pessoas as quais me cativaram, resumindo: não sou eu.
Há anos estou sendo somente uma carcaça do ser original que denominava-se pela primeira pessoa do singular. Nessa carapaça se abriga a influência alheia se sedimentando de camada em camada, cada vez mais dificultando o alcance do arché. Possa ser que ele seja pútrido, sem coração, racional e de alma suja... Me questiono bastante sobre essa pauta e realmente me amedronta de saber a realidade.
Been searching all along
Came facing twilight on and on
Vivem me questionando sobre quem eu sou, quem quero ser e no fim não há respostas a ser dado, não consigo proceder, nem ao menos saber a verdade. De acordo com a psicologia Jungiana, eu possa estar sofrendo um problema referente às minhas personas. Personas são nossas máscaras que utilizamos para cada tipo de situação, pessoa, lugar, horário, sentimento e emoção.
Os momentos de solidão/solitude geralmente me faço procurar as respostas que angustio a ter, e me submeto à ansiedade e ao estresse em prol do fim. Trabalho tudo para nada, no fim há nada, não haverá lógica e sentido, consequentemente, não haverá esclarecimento.
Teorizo que todos estão fadados ao encontro da escuridão duvidosa. O que devemos fazer?! Dançar uma valsa argentina com a beldade da "?".
Waltz for the Moon - Final Fantasy 8
Como no Cold Case anterior, venho aqui para explicar que esse texto foi redigido no dia 30/05/2023, peço mil perdões pela demora e minha falta de comprometimento. Não mudei a ideia principal que tive no texto com base na minha visão atual, até por que as vezes me caio na sensação que estou bem e depois estou mal, o que o último dos dois casos é a realidade que sinto...
Eu me vejo ainda bem em dúvida do que eu sou ou o que quero, se você, Carmen, e você, Marília, estiverem lendo isso (talvez o ser ignorado seja a melhor resposta que peço de vocês) eu lhes digo que falhei e terei que me perpetuar vagante.
- Sendo um sujeito pluralizado, Masayoshi.
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